
Apesar de saudado por 10 entre 10 revistas e sites e blogs como um dos melhores discos de 2006, nunca consegui entender a razão do sucesso de Return to Cookie Montain, segundo disco do TV on the Radio. Para mim, suas músicas soavam experimentais demais, confusas e sem um foco definido, como uma bola de tênis num corredor frio quicando de parede em parede sem nunca acertar o seu alvo. A banda se atirava para todo lado sem explicitar exatamente o que queria. Talvez as letras, cheias de críticas, belas imagens e um tanto paranóicas, explicassem a atração que a banda exercia na crítica e em certos círculos de rock underground. Mas sem boas músicas, letras pop não são nada...Para muitos (os mais racistas) um motivo de atração vinha do fato da banda ser formada por quatro caras negros e um branco –, o que poderia soar exótico para alguns, mas não para mim. A verdade é que Return to Cookie Montain não bateu e o TVoR permanecia longe das minhas preferências. E a melhor definição que conseguia achar para eles vinha do jornal inglês The Guardian “música difícil feita mais para ser admirada do que amada”.
Pois bem, minha relação de desconfiança com a banda cessou desde a primeira audição do seu novo lançamento: Dear Science. Um disco focado, mais pop, altamente melódico, onde o experimentalismo – mínimo, diga-se – não soa nunca como uma atitude pedante, mas uma necessidade que casa perfeitamente com a intenção da música. Aqui, a proposta da banda parece mais clara, desde a bela faixa de abertura “Halfway Home” passando pelo drum’n’bass rocker de “Dancing Choose”, o impagável funk de “Golden Age”, o afro beat de “Red Dress” até o fechamento com “Lover’s Day”, nada é demais nem sobra na costura. Enfim, um grande disco que, ao contrário do anterior, merece estar em muitas listas de melhores do ano.
Pois bem, minha relação de desconfiança com a banda cessou desde a primeira audição do seu novo lançamento: Dear Science. Um disco focado, mais pop, altamente melódico, onde o experimentalismo – mínimo, diga-se – não soa nunca como uma atitude pedante, mas uma necessidade que casa perfeitamente com a intenção da música. Aqui, a proposta da banda parece mais clara, desde a bela faixa de abertura “Halfway Home” passando pelo drum’n’bass rocker de “Dancing Choose”, o impagável funk de “Golden Age”, o afro beat de “Red Dress” até o fechamento com “Lover’s Day”, nada é demais nem sobra na costura. Enfim, um grande disco que, ao contrário do anterior, merece estar em muitas listas de melhores do ano.
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